Foco em produtos alternativos àqueles produzidos com leite de vaca atrai público com ticket médio maior que o dobro da média.
Com uma oferta muito variada, o segmento de bebidas vegetais tem caminhado a passos largos nos últimos anos e deve continuar crescendo nos próximos. Segundo uma estimativa do Euromonitor International, o crescimento do setor no Brasil foi de 860% entre 2014 e 2019, com a projeção de crescer mais 150% até 2024. Ajudado pela demanda dos consumidores alérgicos e intolerantes, esse tipo de produto está consolidado no mercado e atrai também outros tipos de público. Conheça um pouco mais sobre eles e veja como potencializar as vendas:
O que são as bebidas vegetais?
São produtos feitos com substitutos ao leite bovino e podem ser produzidos com castanhas, coco, aveia, arroz, amêndoas ou a velha conhecida soja. São muitas opções, atrativas para quem procura produtos leves, saudáveis e nutritivos, ao mesmo tempo em que são mais sustentáveis: exigem menos água e espaço e emitem menos CO2 para serem feitos do que as bebidas feitas com leite de vaca.
Quem compra as bebidas vegetais?
Quem se preocupa em ter um estilo de vida diferenciado. Além de veganos e vegetarianos, há também o grupo dos “flexitarianos” – pessoas que consomem produtos de origem animal, mas buscam alternativas. Há também os que têm alguma condição de saúde que impede o consumo de leite (intolerância à lactose ou alergia) e os que, mesmo sem restrições, procuram por produtos mais saudáveis. Essas pessoas costumam gastar o dobro ou mais do que a média.
Onde esse produto fica na loja?
Como são bebidas que podem atrair o consumidor de leite animal e o de outros produtos saudáveis, é fundamental que as bebidas vegetais tenham dupla exposição na loja. O espaço principal é a mercearia ou o corredor de leites, com um ou dois módulos dedicado a eles quando for possível. Se a sua loja possui um espaço saudável, é fundamental que esses produtos também estejam lá. Além disso, é interessante ter opções de embalagens menores (que incentivam a compra para experimentação) em outros setores-chave como padaria, café e hortifruti.
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