Inicialmente ligada ao ramo de eletrônicos, a Cyber Monday tem aumentado as vendas dos e-commerces de vários setores e mostrado o seu potencial

Criada em 2005 nos Estados Unidos, a Cyber Monday (ou “segunda-feira cibernética”) é um termo de marketing que se refere aos descontos em produtos durante a primeira segunda-feira após o feriado do dia de Ação de Graças nos Estados Unidos – ou seja, a segunda-feira da semana seguinte à Black Friday.

No início, a data estava relacionada a descontos para eletrônicos e games, mas logo a parte “cibernética” passou a significar uma ligação com o e-commerce também em outros segmentos. No Brasil, a data começou em 2012 e, em algumas lojas, virou “Cyber Week”, durando a semana inteira.

Apesar de ainda não ser tão significativa quanto a Black Friday, a Cyber Monday tem crescido no país. Segundo dados do relatório da Neotrust/Compre&Confie, o faturamento da data em 2020 foi de R$ 702,71 milhões, o que corresponde a um aumento de 41,8% em relação ao ano anterior.

Veja com planejar uma Cyber Monday na sua loja:

Inspire-se no que já fez para a Black Friday

Por serem parecidas e próximas, a Black Friday (link) pode servir de inspiração para a Cyber Monday. É possível até colocar em promoção os itens que não foram vendidos na primeira data. Porém, lembre-se: o foco da Cyber Monday é o e-commerce!

Planeje com antecedência

É importante estudar o mercado, analisar tendências, entender mais sobre o seu público e, dessa forma, definir os resultados e ações dessa estratégia para o seu negócio.

Estabeleça uma identidade para a data

Vale a pena criar uma identidade visual digital para que o shopper identifique que o seu site tem promoções relacionadas à Cyber Monday. Você pode usar cores diferentes e frases que destaquem as promoções.

Crie ofertas atrativas

Os cupons nos aplicativos e redes sociais são uma estratégia eficaz. Você pode usar o que já sabe (link) sobre promoções para criar boas ofertas no ambiente virtual.

Fontes:

Confusão entre os conceitos pode gerar erros na formação dos preços e prejudicar a rentabilidade para os varejistas. Fique atento!

Apesar de semelhantes, os conceitos de markup e margem de lucro apresentam algumas diferenças importantes às quais os varejistas precisam ficar atentos. Confundir os dois conceitos pode acabar levando a erros na formação dos preços dos produtos e, consequentemente, gerar prejuízos para a operação.

Veja algumas dicas que podem auxiliar nesse processo.

Entenda o conceito markup

O markup é um importante aliado dos varejistas para a definição do preço das mercadorias. É um índice utilizado para se determinar o preço de venda, a partir do custo de um produto. São considerados os gastos fixos, variáveis e a margem estimada nesse índice. Para aplicá-lo utilizamos a fórmula:

Preço de Venda = Custo * (1 + Markup)

Por dentro da margem

A margem é geralmente expressa em “%” e é o percentual que se garante como resultado na venda de um produto, desconsiderando os gastos com ele. De maneira simples, podemos dizer que a margem representa a porcentagem de lucro em relação ao preço de venda de um produto.

A margem é calculada da seguinte fórmula:

Margem = (Preço de Venda – Preço Custo – Impostos (pago)) / (Preço de Venda)

Quais são as diferenças entre markup e margem?

Como vimos acima, a margem está relacionada com o percentual que o varejista recebe pela venda de um produto. O cálculo da margem é feito com base no preço de venda e não sobre o custo de produção.

Já o markup tem como objetivo analisar se o preço de um determinado produto está dentro dos valores ideais para o mercado. Caso não esteja, é necessário rever alguns pontos e custos para chegar a um valor competitivo. O markup é uma estratégia utilizada para determinar o preço considerando o quanto o varejista pretende obter de lucro com as vendas.

Gostou das dicas sobre como ser mais assertivo na precificação de produtos? Aproveite e confira também em nosso portal o post que mostra como garantir o sortimento ideal para os diferentes tipos de PDV.

Pesquisa aponta que 38% dos consumidores pretendem mesclar as compras em canais físicos e digitais durante a Black Friday 2021. Dado mostra retomada gradual das compras em lojas físicas.

Considerada uma das principais datas promocionais do comércio, a Black Friday surgiu nos Estados Unidos, quando policiais da Filadélfia rotularam como “sexta-feira negra” o dia de trabalho redobrado causado pelo caos no comércio após o Dia de Ação de Graças. Como o feriado acontece sempre em uma quinta-feira, as pessoas geralmente estão de folga na sexta-feira seguinte e as lojas aproveitam para faturar mais com saldões e descontos, limpando o estoque antes de se preparar para o período do Natal.