Ano novo, alimentação nova? Saiba como destacar os “fit” no PDV

Ano novo, alimentação nova? Saiba como destacar os “fit” no PDV

A chegada do ano novo costuma ser repleta de planos, metas e mudanças. A busca pela alimentação saudável é, sem dúvidas, um dos objetivos mais recorrentes nas listas de “promessas” para 2023.

Seja para criar hábitos, perder peso ou cuidar melhor da saúde, o fato é que os produtos “fit” ganham um destaque diferenciado no início do ano. Por isso, é importante que os varejistas estejam atentos aos comportamentos e preferências dos shoppers para oferecer produtos alinhados às suas necessidades, como os iogurtes, bebidas vegetais e proteicas e, consequentemente, ampliar o faturamento da loja.

A seguir, listamos algumas dicas práticas de como aproveitar esse movimento para organizar as gôndolas evidenciando itens nutritivos.

Fique de olho no sortimento

Produtos alinhados com uma alimentação saudável,como os iogurtes e bebidas vegetais e proteicas têm uma procura ainda maior no começo do ano por conta dos motivos apresentados acima e, também, por conta do clima mais quente do verão que combina com refeições mais leves e refrescantes.

Sendo assim, é interessante olhar atentamente para o sortimento da sua loja. Lembre-se que uma categoria inflada de produtos dificulta a navegação do shopper na gôndola e atrapalha nas vendas.

Aproveite esse período para revisar o mix de produtos e garantir o máximo de aproveitamento do grupo de produtos benéficos à saúde. Além de atrair o cliente que está predisposto a consumir esses itens, o sortimento impede a ruptura e a perda de alimentos por vencimento.

Invista em ações promocionais

Além de preparar o PDV para garantir o abastecimento e o destaque dos produtos saudáveis nesta época, uma outra prática que pode alavancar as vendas da sua loja são as ações promocionais.

Sorteios, descontos em packs de produtos do tipo compre 4 e pague 3 e brindes especiais relacionados ao universo “fit” são algumas das estratégias que os varejistas podem seguir para despertar ainda mais o interesse dos shoppers pela qualidade na alimentação.

Para continuar ampliando os seus conhecimentos sobre o tema, confira também em nosso blog o post que mostra como a nutrição especializada contribui para a imunidade.

A hora do atacarejo

A hora do atacarejo

Grandes estabelecimentos com preços baixos têm se tornado a principal opção para os shoppers nos grandes centros urbanos do país

Quem tem mais de 30 anos de idade deve se lembrar de como a rotina de compras mudou. Na época da hiperinflação, era fundamental abastecer a despensa logo que se recebia o salário, que desvalorizaria muito em poucos dias. Isso acarretava mercados lotados em dias específicos do mês, filas grandes e carrinhos muito lotados. Desde então, com o controle inflacionário, a desvalorização do salário ao longo do mês passou a ser pequena o suficiente para que as pessoas pudessem fazer as compras em intervalos menores.

Hoje em dia, as “compras do mês” estão de volta, graças à chegada dos atacarejos. São mercados grandes que operam no sistema cash and carry, ou “atacado de autosserviço”. Eles têm as mercadorias em grandes volumes ou embalagens e caixas normalmente destinadas a abastecer mercados menores, que compram no atacado. No entanto, estão abertas também a compras feitas por pessoas físicas, que podem comprar os produtos de forma unitária, como em um varejo normal.

Para o consumidor final, as principais vantagens do modelo são duas:

Melhor preço: como fazem compras e vendas em quantidades maiores, os atacarejos possuem preços mais atrativos para o consumidor final.

Praticidade: aproveitando o espaço maior, as lojas que praticam esse modelo têm áreas dedicadas a todos os tipos de produtos que compõem a cesta mensal do consumidor. Nelas se encontra tudo em um só lugar.

O formato cresceu nos últimos anos: o faturamento passou de R$ 80 bilhões em 2015 para R$ 230 bilhões em 2021, de acordo com dados da Associação Brasileira dos Atacarejos (Abaas). Ainda assim, e mesmo que essa fatia tenha tomado boa parte do espaço dos super e dos hipermercados, os formatos varejistas continuam existindo. Para compras menores, de conveniência, as lojas mais próximas ao consumidor continuam tendo força.

Fontes: Giro News/Assai/E-commerce Brasil/ABAAS