Expectativas do varejo para 2023

Expectativas do varejo para 2023

O cenário é muito positivo para o setor, mas exige que as empresas estejam dispostas a se adequar às tendências pós-pandemia.

De acordo com os dados do Índice Antecedente de Vendas do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IAV-IDV), as expectativas de venda no varejo para esse ano são muito positivas, com uma projeção de crescimento nominal de 4,7% e 6,4% já nos primeiros meses.

Porém, após o cenário mundial dos últimos anos, o consumidor, de forma geral, desenvolveu novos hábitos, exigindo que o varejo se torne mais flexível e diversificado para atender suas necessidades.

Conhecer o comportamento do consumidor e aplicar novas estratégias e soluções são pontos essenciais para quem quer se destacar e consolidar o seu negócio em 2023.

As principais tendências do varejo

Diante das novas características do mercado e a chegada da geração Z ao poder de compra, alguns aspectos se tornaram ainda mais importantes.

Omnicanalidade: mais do que oferecer diferentes canais, principalmente digitais, é preciso focar na experiência do cliente em todas as plataformas de vendas. Isso significa garantir a personalização, integração, facilidade no acesso a produtos e serviços, e assistência.

Tecnologias para a experiência de consumo: automatização de processos burocráticos, soluções que facilitam o autoatendimento e as buscas de produtos, inteligência artificial e, principalmente, tecnologias para logística de pagamento e estoque estão no topo da lista de prioridades.

Atendimento ao cliente: as relações pessoais, mesmo com o avanço tecnológico, continuam sendo essenciais para gerar fidelização e confiança na marca. Invista na sua base de clientes, priorizando ações que de aproximação e reconhecimento.

Para que essas adaptações estejam alinhadas com a sua marca e sejam bem-sucedidas, também é válido considerar a realização de treinamentos frequentes com colaboradores e atendentes.

Fontes: E-commerce Brasil/Jornal do Comércio

Por que investir em treinamento da equipe?

Por que investir em treinamento da equipe?

Tecnologia e ferramentas de gestão podem ajudar na administração da loja e na experiência do cliente, mas a loja só funciona bem, mesmo, se a equipe que trabalha nela sabe o que está fazendo. Sem capacitação e treinamento dos funcionários, a organização planejada não se reflete na prática e quem está comprando não tem a quem recorrer se precisar de algo.

Ter equipes bem-preparadas traz impactos positivos em várias frentes. Veja como:

Para os funcionários:

Desenvolvimento profissional das pessoas que ganham conhecimento.

Ambiente de trabalho melhor, já que cada um sabe fazer sua parte sem sobrecarregar ninguém.

Para a empresa:

– Eficiência operacional. Com a equipe bem treinada, as perdas são reduzidas.
– Menor rotatividade. É possível capacitar funcionários para melhorar seu desempenho, além de aumentar as chances de que as pessoas sejam promovidas internamente quando se abre uma vaga.

– Inovação. Cientes do funcionamento do mercado, as pessoas têm mais insumos para pensar em como as coisas podem ser feitas de maneiras mais eficientes.


Para os clientes:
– Lojas melhores. Os incrementos em eficiência se traduzem em uma experiência de compra melhor, mesmo que o cliente nem precise falar com ninguém durante sua jornada.

– Ajudantes sempre a postos. Se tiver alguma dúvida sobre algum produto ou sobre o PDV, o cliente pode contar com os funcionários para solucionar.

Como nem todo treinamento é igual e nem todas as pessoas precisam das mesmas capacitações, vale saber quais são as competências que podem ser desenvolvidas em cada tipo de curso:

Onboarding: é o curso de boas-vindas à empresa. Nele, o novo funcionário aprende tudo o que é necessário sobre os processos da empresa para que esteja preparado quando começar seu primeiro dia de trabalho.

Treinamentos comportamentais: são os treinamentos dedicados a habilidades interpessoais, as chamadas “soft skills”. Empatia, respeito e colaboração ajudam tanto no relacionamento entre colegas quanto no atendimento ao cliente.

Produtos e serviços: são os treinamentos específicos para cada função. A pessoa que trabalha na padaria da sua loja precisa reunir conhecimentos diferentes de uma pessoa que trabalha no caixa, por exemplo.

Sistemas: com a digitalização do varejo, é provável que todos os funcionários do seu PDV precisem lidar com algum sistema. É importante que eles saibam como usar e que tenham conhecimento o suficiente para ter autonomia na resolução de situações que podem surgir.

Boas práticas e regulamentações: É aqui que se fala sobre legislação e sobre melhoria contínua. Compartilhar informações sobre o que está dando certo ajuda a loja a ser mais eficiente.

Desenvolver um programa de treinamentos não é tarefa fácil, mas traz resultados tangíveis. Identifique as necessidades da sua loja, defina os treinamentos necessários e estabeleça um cronograma para aplicar as capacitações. Afinal, quem executa o plano montado para o seu PDV precisa saber o que faz.

Fontes: Paripassu | Exposupermercados | SGSistemas

Ano novo, alimentação nova? Saiba como destacar os “fit” no PDV

Ano novo, alimentação nova? Saiba como destacar os “fit” no PDV

A chegada do ano novo costuma ser repleta de planos, metas e mudanças. A busca pela alimentação saudável é, sem dúvidas, um dos objetivos mais recorrentes nas listas de “promessas” para 2023.

Seja para criar hábitos, perder peso ou cuidar melhor da saúde, o fato é que os produtos “fit” ganham um destaque diferenciado no início do ano. Por isso, é importante que os varejistas estejam atentos aos comportamentos e preferências dos shoppers para oferecer produtos alinhados às suas necessidades, como os iogurtes, bebidas vegetais e proteicas e, consequentemente, ampliar o faturamento da loja.

A seguir, listamos algumas dicas práticas de como aproveitar esse movimento para organizar as gôndolas evidenciando itens nutritivos.

Fique de olho no sortimento

Produtos alinhados com uma alimentação saudável,como os iogurtes e bebidas vegetais e proteicas têm uma procura ainda maior no começo do ano por conta dos motivos apresentados acima e, também, por conta do clima mais quente do verão que combina com refeições mais leves e refrescantes.

Sendo assim, é interessante olhar atentamente para o sortimento da sua loja. Lembre-se que uma categoria inflada de produtos dificulta a navegação do shopper na gôndola e atrapalha nas vendas.

Aproveite esse período para revisar o mix de produtos e garantir o máximo de aproveitamento do grupo de produtos benéficos à saúde. Além de atrair o cliente que está predisposto a consumir esses itens, o sortimento impede a ruptura e a perda de alimentos por vencimento.

Invista em ações promocionais

Além de preparar o PDV para garantir o abastecimento e o destaque dos produtos saudáveis nesta época, uma outra prática que pode alavancar as vendas da sua loja são as ações promocionais.

Sorteios, descontos em packs de produtos do tipo compre 4 e pague 3 e brindes especiais relacionados ao universo “fit” são algumas das estratégias que os varejistas podem seguir para despertar ainda mais o interesse dos shoppers pela qualidade na alimentação.

Para continuar ampliando os seus conhecimentos sobre o tema, confira também em nosso blog o post que mostra como a nutrição especializada contribui para a imunidade.

A hora do atacarejo

A hora do atacarejo

Grandes estabelecimentos com preços baixos têm se tornado a principal opção para os shoppers nos grandes centros urbanos do país

Quem tem mais de 30 anos de idade deve se lembrar de como a rotina de compras mudou. Na época da hiperinflação, era fundamental abastecer a despensa logo que se recebia o salário, que desvalorizaria muito em poucos dias. Isso acarretava mercados lotados em dias específicos do mês, filas grandes e carrinhos muito lotados. Desde então, com o controle inflacionário, a desvalorização do salário ao longo do mês passou a ser pequena o suficiente para que as pessoas pudessem fazer as compras em intervalos menores.

Hoje em dia, as “compras do mês” estão de volta, graças à chegada dos atacarejos. São mercados grandes que operam no sistema cash and carry, ou “atacado de autosserviço”. Eles têm as mercadorias em grandes volumes ou embalagens e caixas normalmente destinadas a abastecer mercados menores, que compram no atacado. No entanto, estão abertas também a compras feitas por pessoas físicas, que podem comprar os produtos de forma unitária, como em um varejo normal.

Para o consumidor final, as principais vantagens do modelo são duas:

Melhor preço: como fazem compras e vendas em quantidades maiores, os atacarejos possuem preços mais atrativos para o consumidor final.

Praticidade: aproveitando o espaço maior, as lojas que praticam esse modelo têm áreas dedicadas a todos os tipos de produtos que compõem a cesta mensal do consumidor. Nelas se encontra tudo em um só lugar.

O formato cresceu nos últimos anos: o faturamento passou de R$ 80 bilhões em 2015 para R$ 230 bilhões em 2021, de acordo com dados da Associação Brasileira dos Atacarejos (Abaas). Ainda assim, e mesmo que essa fatia tenha tomado boa parte do espaço dos super e dos hipermercados, os formatos varejistas continuam existindo. Para compras menores, de conveniência, as lojas mais próximas ao consumidor continuam tendo força.

Fontes: Giro News/Assai/E-commerce Brasil/ABAAS

Embalagem grande ou pequena?

Embalagem grande ou pequena?

Formatos distintos de cada produto podem atrair shoppers diferentes de acordo com o tipo de loja e a localização dentro do PDV.

Além de ser uma ferramenta importante de marketing, de manter os produtos nas condições ideais para o consumidor e de facilitar a logística de produção, transporte e estoque, a criação das embalagens leva em conta as ocasiões de consumo.

Nos atacarejos, modelos de loja em que as pessoas fazem as compras que abastecem a despensa de casa para o mês, as embalagens mais do que 50% maiores do que o tamanho médio de determinada categoria correspondem a mais de 40% do volume de vendas para produtos de limpeza, bebidas, perecíveis e commodities. Os dados são da consultoria Nielsen entre julho de 2021 e junho de 2022. Mesmo assim, com o aumento da frequência de compras por pessoas físicas, embalagens individuais também começam a ganhar importância no canal.

O movimento inverso acontece nas lojas convencionais, do tipo autosserviço. Aqui, o volume de vendas de bebidas com embalagens menores do que a média da categoria cresceram 12,4% no mesmo período. Isso tem a ver com a ocasião de consumo: quem compra no atacarejo está levando o produto para casa, onde vai estocar e porcionar depois, enquanto as embalagens menores do varejo comum facilitam o consumo imediato.

Essa diferença de ocasiões de consumo pode ser explorada dentro da mesma loja por meio da dupla exposição. No corredor específico do produto, fica a embalagem maior, para quem está fazendo as compras de reabastecimento da casa. Em outros locais, as embalagens menores, associadas aos produtos que são consumidos ao mesmo tempo. Assim, o shopper compra tudo o que precisa sem precisar procurar.

Além do tamanho, outras características das embalagens são importantes e a relevância delas pode ser diferente de acordo com o perfil. As informações que trazem também recebem atenção, e a legislação sobre isso mudou recentemente e os produtos têm data marcada para se adequar.