Realizado no fim de março pela SA+, o Fórum Nacional de Integração Varejo e Indústria debateu modelos de negócio e os desafios do atacarejo.

Em uma pesquisa realizada pela Shopper 2B com 2,4 mil homens e mulheres responsáveis pelo abastecimento do lar, o canal mais bem avaliado pelos consumidores é a farmácia, seguido pelo canal digital e pelas padarias.

Os super e hipermercados aparecem em quarto lugar em termos de satisfação, registrando um avanço significativo em relação à pontuação marcada na edição da pesquisa em 2019. Entre os pontos positivos, estão as várias formas de pagamento, as lojas sempre limpas, a organização e a disponibilidade de caixa rápido para compras de poucos itens. Por outro lado, os entrevistados disseram estar insatisfeitos com o custo-benefício da maioria dos produtos, com a disponibilidade de ofertas e promoções e com a variedade de produtos e marcas.

No cash & carry, também chamado de “atacarejo”, a pontuação garantiu o 6º lugar entre os canais avaliados. O público valoriza os estacionamentos e a variedade de formas de pagamento. A lista de queixas, no entanto, é maior e inclui a questão dos preços. As expectativas de bom custo-benefício na maioria dos produtos, boas ofertas e promoções e filas pequenas e rápidas não estão sendo atendidas.

Essa “crise de identidade” no atacarejo foi comentada nos debates durante o Fórum. Para alguns dos varejistas presentes, a inclusão excessiva de serviços, o sortimento amplo demais e a sofisticação do ambiente podem prejudicar o modelo de negócio. Isso porque aproximar tais aspectos ao que já existe no formato de supermercado tende a fazer os preços subirem. Nas conversas, foi discutido que os formatos de varejo precisam estar mais atentos aos comércios especialistas de bairro do que aos atacarejos.

Confira estratégias que podem alavancar os seus negócios.

A empresa cresceu, o número de clientes aumentou e as planilhas do Excel já não dão conta? O caminho para a organizar a gestão, melhorar os resultados de vendas e otimizar os investimentos em comunicação é o CRM.

Essa ferramenta, aplicável a todos os tipos de negócio, permite uma gestão 360° de todos os pontos de contato com a carteira de clientes, integrando áreas como marketing, vendas e atendimento.

Confira ações para potencializar as estratégias de CRM:

• Adote uma plataforma única, com as informações que hoje estão “espalhadas” por outros canais, como e-commerce, telemarketing e campanhas on-line. Dessa forma, vários dados são considerados ao trabalhar com o cliente.
  
  
• Personalize ao máximo, do físico ao digital. Assim, a empresa pode comunicar-se de forma diferente com cada lead. Essa prática promove um sentimento de confiança, já que o cliente se sente importante para o negócio. Ele precisa ser atendido de acordo com as suas preferências de compra, sem atrito, independentemente do canal.
  
  
• Não dependa apenas da equipe de TI na operação de plataformas de CRM. É importante capacitar os profissionais de outros grupos (principalmente de marketing) para dominar a ferramenta. Como benefício, ganha-se a agilidade: o time capaz de identificar a oportunidade de uma manobra diferente é o mesmo que pode colocá-la em prática. Treinamentos empoderam.
  

Fontes: Meio e Mensagem e Clientar

Produto tem valor agregado por ser nutritivo e prático no dia a dia

Segundo informações divulgadas no site do Sebrae, a alimentação saudável segue em alta. Por isso, um dos produtos que pode ser trabalhado com o consumidor é o iogurte, boa opção para compor o café da manhã ou as refeições intermediárias: aquelas realizadas entre o próprio café da manhã, o almoço e o jantar.

No mercado, há opções de iogurtes para públicos, paladares e dietas variados. Por exemplo, o Activia – que possui probióticos (microrganismos) vivos — é uma opção para o público preocupado com a saúde digestiva. Já o pessoal do segmento fitness é contemplado com o YoPro, rico em proteína. 

De acordo com Giovanna Maria, nutricionista do time de ciência da Danone, o iogurte é uma opção interessante para ser consumido em qualquer momento do dia, principalmente fazendo parte dos lanches intermediários, além de contribuir com a recomendação de ingestão láctea diária, que varia de 3 a 4 porções.

“O iogurte é uma opção muito legal! Ele já traz uma quantidade de proteína e cálcio inerente ao próprio produto, que faz parte da composição. É interessante, porque tem diversas opções de acordo com a necessidade. Você pode, por exemplo, consumir um iogurte desnatado, que não possui gorduras, um semidesnatado, com baixo teor de gordura, ou até mesmo um integral. Depende muito da estratégia alimentar”, destaca Giovanna.

Ela ressalta ainda a versatilidade do produto, que pode ser incorporado em receitas ou ser ingerido com uma fruta ou mel.

A importância de alimentos saudáveis nos lanchinhos

Quem nunca ficou horas sem se alimentar e fez aquele prato caprichado para matar a fome? Geralmente, esses momentos vêm acompanhados da sensação de ter comido demais. A especialista em nutrição comenta que é importante fracionar as refeições ao longo do dia, levando em consideração as peculiaridades de cada organismo e dieta. Contudo, Giovanna comenta que o ideal é não ultrapassar 4 horas entre uma refeição e outra.

“A gente sempre fala em fracionar as refeições para ter uma melhor absorção e, assim, aproveitar ao máximo aqueles alimentos. Dessa maneira, o seu corpo consegue digerir, absorver e usar os nutrientes para as funções de que precisa”, explica a nutricionista.

Ela detalha ainda que, quando ficamos muito tempo sem nos alimentar, a tendência do organismo é armazenar o que foi ingerido. Como não “sabe” quando receberá energia (por meio dos alimentos) novamente, o corpo se prepara para um período de escassez. Assim, quem deseja deixar o metabolismo num ritmo bom também deve cuidar das refeições intermediárias, com opções saudáveis no cardápio. Entre elas, o iogurte.

Modelo, que oferece conforto, praticidade e segurança, ganha força no setor.

Quando o desafio é alcançar novos clientes, há vários fatores para serem colocados na mesa, como a qualidade do serviço e produtos oferecidos, praticidade e protagonismo do consumidor, e claro: inovação.

Um modelo que ganhou força durante a pandemia foi o de minimercados implementados dentro dos condomínios. Seja pelo conforto, praticidade ou segurança, a alternativa passou a ser bastante valorizada e veio para ficar.

A instalação pode ser no hall de entrada ou na recepção e, geralmente, os moradores encontram produtos de feira, bolos, queijos, iogurtes, bebidas, entre outros de fácil consumo. Esse conceito tem muito potencial de crescimento e, por isso, merece análise e investimento de comerciantes e empresários.

Outro exemplo de inovação, mais comumente encontrado em mercados de condomínio, é o autoatendimento – serviço que vem ganhando bastante visibilidade e é buscado, pela sua eficiência e praticidade, por síndicos e administradores de prédios comerciais.

Entre algumas das soluções do modelo de mercado, estão:

• Disponibilidade 24 horas;
• Sistema inteligente para a compra de bebidas alcóolicas;
• Aplicativos de compra e consulta;
• Meios de pagamento variados;
• Autonomia na hora da compra;
• Segurança.

Para o varejo, o modelo causa uma boa impressão e um bom feedback dos clientes, além de ser uma forma de se colocar no mercado com estabilidade, inovação, e oportunidades de empreender de qualquer lugar, sem preocupação com funcionários.

Fonte: CNN Brasil

A busca por uma alimentação saudável está sempre vinculada à prevenção de doenças. No entanto, o papel de qualquer dieta é promover bem-estar físico, mental e social.

De acordo com estudos recentes, além de benefícios à saúde das pessoas, a alimentação baseada no consumo de mais alimentos à base de plantas e menos alimentos de origem animal favorece o meio ambiente.

Nesse contexto, até 2050, as refeições com frutas, vegetais, nozes e legumes deve dobrar, e o consumo de alimentos como carne vermelha e açúcar terá que ser reduzido em mais de 50%. Confirmando essa tendência, dados da Euromonitor, empresa de pesquisa no setor alimentício, mostram que 42% do consumo de produtos plant based, de origem vegetal, é composto por flexitarianos – isso é, pessoas que comem carne, mas gostam de explorar as opções vegetarianas.

Seja por questões socioeconômicas, questões relacionadas à saúde, à situação socioeconômica, aos animais ou à sustentabilidade, segundo pesquisa divulgada pelo Kantar Ibope, o consumo de carne no Brasil tem diminuído ano após ano. Hoje cada vez mais pessoas se tornam flexitarianos, priorizando vegetais, mas não excluindo totalmente a carne do cardápio.

Como já se sabe, conhecer o seu público-alvo é indispensável para o sucesso de qualquer negócio. Seguem dicas para aproveitar na sua loja:

• Posicione alimentos de origem vegetal de forma estratégica. Eles podem aparecer na área reservada aos produtos saudáveis, com outra exposição próxima aos produtos de origem animal aos quais estão relacionados.
  
• Bebidas vegetais são muito bem recebidas pelos flexitarianos. Existem muitos tipos, com base em diferentes vegetais. Saiba mais.

Fontes: Abras, Euromonitor, Kantar Ibope e Relatório Sumário da Comissão EAT-Lancet.