Com o apelido de “Black Friday do primeiro semestre”, o dia 15 de março já conquistou espaço como data forte para o varejo
Criada em 1962 nos Estados Unidos, a data surgiu como “Dia Mundial dos Direitos do Consumidor” – mais um marco legal do que um dia de descontos. No Brasil, o dia 15 de março, Dia do Consumidor, começou a ser visto como uma data de promoções a partir de 2014 e tem crescido desde então. Principalmente no varejo, tem sido uma data importante para estreitar o relacionamento com os clientes, com promoções que chegam, muitas vezes, a descontos de até 80%.
Veja algumas considerações sobre o tipo de cliente que está atento aos descontos e qual é o tipo de compra que costumam fazer:
Itens de necessidade lideram nas intenções de compra
Segundo uma pesquisa recente*, 42% das pessoas tinham intenção de aproveitar a data para fazer compras e outros 42% ainda não sabiam. A maior parte do interesse tem a ver com itens de necessidade: 58% dos respondentes pretendiam comprar produtos dos quais precisam (como alimentação, higiene pessoal e limpeza) se encontrassem promoções atraentes. Mulheres são quase dois terços desse grupo, com destaque para o perfil de 50 anos ou mais e das classes A e B.
56% das pessoas também pretendiam aproveitar a data para comprar itens de desejo com menor preço; dentro desse recorte, homens (principalmente aqueles entre 16 e 29 anos, das classes A e B) são 59% dos compradores.
Além de itens necessários e dos supérfluos, as pessoas procuravam descontos na data por outras razões: 17% aproveitam o Dia do Consumidor para substituir itens antigos por versões mais modernas, 16% compram presentes (para uma data próxima ou mais distante) e 14% aproveitam os preços mais baixos para estocar itens que usam com maior frequência.
PDVs físicos e digitais
Tanto os pontos de venda físicos quanto os digitais têm vez: 38% das pessoas planejavam fazer compras pelos sites das lojas, além de 18% que pretendiam usar o app de cada lojista e de 7% que fariam compras por redes sociais como Facebook, Instagram e Whatsapp. No entanto, 9% das pessoas responderam que comprariam apenas nas lojas físicas, mas 28% devem comprar tanto na loja quanto no site.
Pesquisa de preço
O valor médio que cada consumidor pretendia gastar na data era incerto. Um terço ainda não sabia quanto gastaria e outros 36% não deveriam passar dos 300 reais. Somente 10% das pessoas que responderam pretendiam gastar mais do que R$ 1.000 em compras na data. Para economizar, as pessoas costumam começar a monitorar os preços com antecedência: 26% começam a pesquisar um mês antes, e outros 28% acompanham as variações a partir de 15 dias antes da data.
Aproveite essa data para planejar suas promoções de acordo com o perfil do shopper na sua loja – e lembre-se de que promocionar não significa apenas abaixar o preço.
*Fonte: pesquisa feita por All iN, Social Miner, Opinion Box e Bornlogic com mais de 1.100 brasileiros em fevereiro de 2022.