Por que investir em treinamento da equipe?

Por que investir em treinamento da equipe?

Tecnologia e ferramentas de gestão podem ajudar na administração da loja e na experiência do cliente, mas a loja só funciona bem, mesmo, se a equipe que trabalha nela sabe o que está fazendo. Sem capacitação e treinamento dos funcionários, a organização planejada não se reflete na prática e quem está comprando não tem a quem recorrer se precisar de algo.

Ter equipes bem-preparadas traz impactos positivos em várias frentes. Veja como:

Para os funcionários:

Desenvolvimento profissional das pessoas que ganham conhecimento.

Ambiente de trabalho melhor, já que cada um sabe fazer sua parte sem sobrecarregar ninguém.

Para a empresa:

– Eficiência operacional. Com a equipe bem treinada, as perdas são reduzidas.
– Menor rotatividade. É possível capacitar funcionários para melhorar seu desempenho, além de aumentar as chances de que as pessoas sejam promovidas internamente quando se abre uma vaga.

– Inovação. Cientes do funcionamento do mercado, as pessoas têm mais insumos para pensar em como as coisas podem ser feitas de maneiras mais eficientes.


Para os clientes:
– Lojas melhores. Os incrementos em eficiência se traduzem em uma experiência de compra melhor, mesmo que o cliente nem precise falar com ninguém durante sua jornada.

– Ajudantes sempre a postos. Se tiver alguma dúvida sobre algum produto ou sobre o PDV, o cliente pode contar com os funcionários para solucionar.

Como nem todo treinamento é igual e nem todas as pessoas precisam das mesmas capacitações, vale saber quais são as competências que podem ser desenvolvidas em cada tipo de curso:

Onboarding: é o curso de boas-vindas à empresa. Nele, o novo funcionário aprende tudo o que é necessário sobre os processos da empresa para que esteja preparado quando começar seu primeiro dia de trabalho.

Treinamentos comportamentais: são os treinamentos dedicados a habilidades interpessoais, as chamadas “soft skills”. Empatia, respeito e colaboração ajudam tanto no relacionamento entre colegas quanto no atendimento ao cliente.

Produtos e serviços: são os treinamentos específicos para cada função. A pessoa que trabalha na padaria da sua loja precisa reunir conhecimentos diferentes de uma pessoa que trabalha no caixa, por exemplo.

Sistemas: com a digitalização do varejo, é provável que todos os funcionários do seu PDV precisem lidar com algum sistema. É importante que eles saibam como usar e que tenham conhecimento o suficiente para ter autonomia na resolução de situações que podem surgir.

Boas práticas e regulamentações: É aqui que se fala sobre legislação e sobre melhoria contínua. Compartilhar informações sobre o que está dando certo ajuda a loja a ser mais eficiente.

Desenvolver um programa de treinamentos não é tarefa fácil, mas traz resultados tangíveis. Identifique as necessidades da sua loja, defina os treinamentos necessários e estabeleça um cronograma para aplicar as capacitações. Afinal, quem executa o plano montado para o seu PDV precisa saber o que faz.

Fontes: Paripassu | Exposupermercados | SGSistemas

Ano novo, alimentação nova? Saiba como destacar os “fit” no PDV

Ano novo, alimentação nova? Saiba como destacar os “fit” no PDV

A chegada do ano novo costuma ser repleta de planos, metas e mudanças. A busca pela alimentação saudável é, sem dúvidas, um dos objetivos mais recorrentes nas listas de “promessas” para 2023.

Seja para criar hábitos, perder peso ou cuidar melhor da saúde, o fato é que os produtos “fit” ganham um destaque diferenciado no início do ano. Por isso, é importante que os varejistas estejam atentos aos comportamentos e preferências dos shoppers para oferecer produtos alinhados às suas necessidades, como os iogurtes, bebidas vegetais e proteicas e, consequentemente, ampliar o faturamento da loja.

A seguir, listamos algumas dicas práticas de como aproveitar esse movimento para organizar as gôndolas evidenciando itens nutritivos.

Fique de olho no sortimento

Produtos alinhados com uma alimentação saudável,como os iogurtes e bebidas vegetais e proteicas têm uma procura ainda maior no começo do ano por conta dos motivos apresentados acima e, também, por conta do clima mais quente do verão que combina com refeições mais leves e refrescantes.

Sendo assim, é interessante olhar atentamente para o sortimento da sua loja. Lembre-se que uma categoria inflada de produtos dificulta a navegação do shopper na gôndola e atrapalha nas vendas.

Aproveite esse período para revisar o mix de produtos e garantir o máximo de aproveitamento do grupo de produtos benéficos à saúde. Além de atrair o cliente que está predisposto a consumir esses itens, o sortimento impede a ruptura e a perda de alimentos por vencimento.

Invista em ações promocionais

Além de preparar o PDV para garantir o abastecimento e o destaque dos produtos saudáveis nesta época, uma outra prática que pode alavancar as vendas da sua loja são as ações promocionais.

Sorteios, descontos em packs de produtos do tipo compre 4 e pague 3 e brindes especiais relacionados ao universo “fit” são algumas das estratégias que os varejistas podem seguir para despertar ainda mais o interesse dos shoppers pela qualidade na alimentação.

Para continuar ampliando os seus conhecimentos sobre o tema, confira também em nosso blog o post que mostra como a nutrição especializada contribui para a imunidade.

A hora do atacarejo

A hora do atacarejo

Grandes estabelecimentos com preços baixos têm se tornado a principal opção para os shoppers nos grandes centros urbanos do país

Quem tem mais de 30 anos de idade deve se lembrar de como a rotina de compras mudou. Na época da hiperinflação, era fundamental abastecer a despensa logo que se recebia o salário, que desvalorizaria muito em poucos dias. Isso acarretava mercados lotados em dias específicos do mês, filas grandes e carrinhos muito lotados. Desde então, com o controle inflacionário, a desvalorização do salário ao longo do mês passou a ser pequena o suficiente para que as pessoas pudessem fazer as compras em intervalos menores.

Hoje em dia, as “compras do mês” estão de volta, graças à chegada dos atacarejos. São mercados grandes que operam no sistema cash and carry, ou “atacado de autosserviço”. Eles têm as mercadorias em grandes volumes ou embalagens e caixas normalmente destinadas a abastecer mercados menores, que compram no atacado. No entanto, estão abertas também a compras feitas por pessoas físicas, que podem comprar os produtos de forma unitária, como em um varejo normal.

Para o consumidor final, as principais vantagens do modelo são duas:

Melhor preço: como fazem compras e vendas em quantidades maiores, os atacarejos possuem preços mais atrativos para o consumidor final.

Praticidade: aproveitando o espaço maior, as lojas que praticam esse modelo têm áreas dedicadas a todos os tipos de produtos que compõem a cesta mensal do consumidor. Nelas se encontra tudo em um só lugar.

O formato cresceu nos últimos anos: o faturamento passou de R$ 80 bilhões em 2015 para R$ 230 bilhões em 2021, de acordo com dados da Associação Brasileira dos Atacarejos (Abaas). Ainda assim, e mesmo que essa fatia tenha tomado boa parte do espaço dos super e dos hipermercados, os formatos varejistas continuam existindo. Para compras menores, de conveniência, as lojas mais próximas ao consumidor continuam tendo força.

Fontes: Giro News/Assai/E-commerce Brasil/ABAAS

Embalagem grande ou pequena?

Embalagem grande ou pequena?

Formatos distintos de cada produto podem atrair shoppers diferentes de acordo com o tipo de loja e a localização dentro do PDV.

Além de ser uma ferramenta importante de marketing, de manter os produtos nas condições ideais para o consumidor e de facilitar a logística de produção, transporte e estoque, a criação das embalagens leva em conta as ocasiões de consumo.

Nos atacarejos, modelos de loja em que as pessoas fazem as compras que abastecem a despensa de casa para o mês, as embalagens mais do que 50% maiores do que o tamanho médio de determinada categoria correspondem a mais de 40% do volume de vendas para produtos de limpeza, bebidas, perecíveis e commodities. Os dados são da consultoria Nielsen entre julho de 2021 e junho de 2022. Mesmo assim, com o aumento da frequência de compras por pessoas físicas, embalagens individuais também começam a ganhar importância no canal.

O movimento inverso acontece nas lojas convencionais, do tipo autosserviço. Aqui, o volume de vendas de bebidas com embalagens menores do que a média da categoria cresceram 12,4% no mesmo período. Isso tem a ver com a ocasião de consumo: quem compra no atacarejo está levando o produto para casa, onde vai estocar e porcionar depois, enquanto as embalagens menores do varejo comum facilitam o consumo imediato.

Essa diferença de ocasiões de consumo pode ser explorada dentro da mesma loja por meio da dupla exposição. No corredor específico do produto, fica a embalagem maior, para quem está fazendo as compras de reabastecimento da casa. Em outros locais, as embalagens menores, associadas aos produtos que são consumidos ao mesmo tempo. Assim, o shopper compra tudo o que precisa sem precisar procurar.

Além do tamanho, outras características das embalagens são importantes e a relevância delas pode ser diferente de acordo com o perfil. As informações que trazem também recebem atenção, e a legislação sobre isso mudou recentemente e os produtos têm data marcada para se adequar.  

Férias escolares: atenção ao sortimento do seu PDV

Férias escolares: atenção ao sortimento do seu PDV

Famílias buscam por alimentos saudáveis e práticos durante o recesso escolar. Por isso, gôndolas bem-organizadas guiam o shopper nas compras e ampliam as oportunidades de vendas.

Com a chegada das férias escolares, os pais começam a projetar como será esse período de descanso e diversão para as crianças e jovens. A alimentação também faz parte desse planejamento, afinal buscar uma dieta saudável e equilibrada é fundamental para que o recesso não seja marcado por doces e salgadinhos.

Apesar da importância das opções saudáveis, as famílias também buscam produtos fáceis de preparar e prontos para consumir. Diante desse cenário, os varejistas já podem começar a organizar o sortimento do seu PDV para as férias escolares, levando em consideração as principais necessidades dos shoppers.

Variedade é essencial

Para apoiar os consumidores nesse período e, consequentemente, ampliar as vendas da sua loja, a dica é investir na variedade de produtos nas prateleiras. Como vimos, a ocasião é propícia para valorizar as opções saudáveis e a praticidade, destacando os produtos prontos para ser consumidos, inclusive pelas crianças.

Nas gôndolas e geladeiras, vale evidenciar a diversidade de produtos infantis. Uma ambientação específica para o período de férias também pode ajudar o shopper durante o processo de compra, facilitando a busca por itens práticos para os filhos consumirem em casa ou nas viagens, por exemplo.

Organização do PDV para guiar o shopper

Quando o ponto de venda é projetado pensando nas necessidades do shopper, é possível sugerir um percurso quase que intuitivo para as compras. Por isso, ao organizar o PDV para as férias escolares é importante pensar nas seguintes estratégias:

  • Categoria com os segmentos bem delimitados em gôndola facilitam a navegabilidade do shopper e incentivam o incremento da cesta através da experimentação de novos produtos. Produtos com semelhança na forma, tamanho, cor e textura tendem a ser notados como partes do mesmo grupo, considere essa questão ao organizar seu PDV.
  • Itens alinhados em continuidade direcionam o olhar para o conjunto e guiam o shopper no processo de compra incentivando a mixidade. Por exemplo, ao organizar as geladeiras com iogurtes, alinhe os itens infantis na mesma direção e altura, dando uma visão mais ampla da categoria.

Com essas dicas já é possível aproveitar as oportunidades que as férias escolares proporcionam para o varejo. Para ampliar ainda mais os seus conhecimentos sobre o tema, acesse agora mesmo o nosso organizador de gôndola virtual.

Fontes: Danone /FCDL (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina)