Profissionalizar a gestão do negócio pode melhorar a produtividade nos supermercados
Publicado em por Time GC.
Estudo comparou diferentes modelos no varejo e concluiu que empresas com gestão executiva tendem a ter processos mais eficientes
Empresas com gestão executiva têm resultados melhores do que as familiares: essa foi uma das conclusões do Índice de Produtividade Tecnológica de Varejo, estudo encomendado pela TOTVS e executado pela H2R Pesquisas Avançadas.
Segundo a pesquisa, nas empresas de gestão executiva (incluindo os segmentos “supermercados de proximidade” e “supermercados e hipermercados”), a execução do planejamento e da estratégia é feita de maneira a tornar a empresa mais produtiva. Em negócios familiares, pelo contrário, o crescimento tende a ser mais lento.
A diferença é mais percebida no processo de precificação dos produtos, prioridade do negócio: entre as 673 empresas questionadas, 41% concordaram totalmente que esse quesito se tornou mais fácil com a adoção de ferramentas de gestão.
Por outro lado, em pontos relacionados ao atendimento – como centralização da gestão do relacionamento com o consumidor e fidelização – há menor percepção de impacto positivo em relação aos sistemas de gestão.
Em linha com essa percepção, o estudo mostra que 37% dos supermercados entrevistados seguem o modelo híbrido, que é o que ocorre quando empresas familiares buscam profissionalizar seu negócio para mantê-lo competitivo. Nesse tipo de organização, a gestão operacional é executiva, mas o atendimento continua sendo personalizado.
Internet móvel mais rápida influenciará mudanças na nossa rotina. Veja como isso pode alterar a forma de comprar e de gerenciar negócios
Funcionando em Brasília desde o começo de julho, o 5G chega para acelerar a navegação e permitir a troca de mais dados em tempo real. Você já viu por aqui que a tecnologia no varejo não está restrita aos canais digitais, mas a nova geração da internet móvel promete criar desafios e possibilidades. Veja como:
Automatização e personalização do atendimento
Os dados do consumidor estarão disponíveis em maior volume, numa velocidade maior. Isso significa que, com base nas compras anteriores, será possível melhorar a experiência daquele shopper de acordo com suas preferências e hábitos – como os canais digitais já fazem hoje, mas de maneira mais certeira.
Inteligência artificial
Com mais informações e uma capacidade maior de processá-las, a inteligência artificial pode ser usada para melhorar diversos processos: seja o marketing personalizado para um perfil específico de shopper, seja em áreas menos visíveis ao consumidor, como segurança ou gestão de pagamentos.
Internet das Coisas
A promessa de que qualquer objeto estará conectado à rede é antiga, mas o 5G tem o potencial de transformá-la em realidade: com a possibilidade de rastrear itens de maneira individual, gerenciar estoque e logística deve se tornar mais fácil.
Prepare-se para o 5G!
Aproveite o momento para avaliar as melhores maneiras de aproveitar esse novo fluxo de informações em seu negócio e esteja preparado para quando o 5G estiver disponível para você. A implantação do 5G no Brasil seguirá etapas: nas capitais, chega até 29 de setembro de 2022, com previsão de alcançar todas as cidades do país até dezembro de 2029.
O retorno do consumidor às lojas físicas não significa abandonar as tecnologias que ajudaram o varejo na época de isolamento. Entenda
Não é porque o shopper está de volta aos corredores dos mercados que as ferramentas digitais ficam de lado. Na verdade, o uso da tecnologia e do e-commerce cresceu muito durante a pandemia com uma conexão do shopper dentro da loja, e é mais importante do que nunca no varejo e pode auxiliar em várias frentes. Veja como:
Ferramentas de gestão
– Entender o que o shopper busca na sua loja pode auxiliar no sortimento – isso é, na escolha de quais produtos devem ter estoques maiores ou menores de acordo com o que tem mais saída no seu ponto de venda. Você pode acessar a ferramenta de sortimento do Portal GC clicando aqui. Entender o sortimento ajuda também a evitar rupturas, que geram a perda daquela compra e podem dificultar a fidelização do cliente.
– Saber por onde o shopper costuma trafegar dentro do seu PDV significa compreender quais são os melhores lugares para posicionar cada produto. Você pode ler mais sobre planograma e encontrar a ferramenta do Portal GC para isso clicando aqui.
– Ter informações confiáveis e em tempo real sobre suas vendas também ajuda a elaborar a precificação de maneira mais precisa. Na publicação que fizemos em Novembro de 2021 sobre precificação, você pode entender melhor o conceito e as diferenças entre margem e markup.
Comportamento do cliente
– Mesmo com menos restrições de circulação, 47% dos consumidores usam canais digitais para comprar alimentos, segundo dados do estudo Varejo de alimentos: as seis grandes tendências para o setor em 2022 e nos próximos anos, da McKinsey. Ainda de acordo com essa pesquisa, a frequência de consumidores omnicanal foi 1,5 vezes maior em 2021 do que em 2020, e os gastos anuais são 2 a 3 vezes maiores.
– Segundo a pesquisa Global Insights, da Experian, 87% dos brasileiros confiam nos aplicativos de e-commerce, porcentagem idêntica à de brasileiros que confiam em carteiras digitais. Entre as vantagens, apontam a velocidade, a segurança e a possibilidade de usar essas ferramentas para fazer compras online e offline. Esses recursos e comportamentos ajudam a monitorar dados que podem ser usados para melhorar a experiência do cliente. Avalie as informações que você já tem em mãos e descubra como usá-las a seu favor em seu PDV.
Saiba mais sobre como a nutrição especializada contribui para a imunidade
Publicado em por Time GC.
Importante para ajudar o corpo a combater e se recuperar de doenças, a alimentação ganhou destaque na pandemia
A relação entre uma boa alimentação e a saúde vem ganhando importância para o consumidor e se tornou ainda mais notável enquanto enfrentávamos uma pandemia. Ao mesmo tempo que manter a imunidade alta é importante para evitar doenças, a nutrição adequada também ajuda o corpo a se recuperar delas.
Esse foi o assunto do episódio 21 do podcast Futuro da Saúde, patrocinado pela Danone. Nele, o chefe da comissão de terapia nutricional do Hospital Sírio-Libanês, Paulo Cesar Ribeiro, e a diretora de assuntos médicos e acesso ao mercado da Danone, Márcia Schöntag, discutem o cenário nacional da nutrição especializada e repercutem um estudo feito com pacientes de covid-19 no Brasil.
No estudo, um grupo de pacientes recebia suplemento nutricional oral enquanto outro recebia a dieta padrão. Os pacientes que receberam um suplemento hiperproteico e hipercalórico, tiveram as necessidades energético-proteicas atendidas em 95,7% do tempo – na comparação, apenas 69,6% dos que receberam a dieta hospitalar padrão hospitalar alcançaram mais de 60% das necessidades.
Informações nutricionais vão ganhar destaque nas embalagens
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Nova regulamentação sobre declaração de nutrientes entra em vigor ainda em 2022
A partir do mês de outubro, começa a valer uma nova regulamentação sobre a declaração das informações nutricionais nas embalagens de alimentos. Além de mudanças na tabela de informação e nas alegações nutricionais, a novidade será a adoção da rotulagem nutricional frontal.
O que muda
– A Tabela de Informação Nutricional, já conhecida, passa a ser branca com letras em preto, para impedir a impressão em cores cujo contraste dificulte a leitura. Outra alteração será nas informações disponibilizadas na tabela. Passará a ser obrigatória a declaração de açúcares totais e adicionados, bem como do valor energético e de nutrientes por 100 g ou 100 ml – para ajudar na comparação de produtos, além do número de porções por embalagem.
A nova rotulagem nutricional frontal nada mais é do que um símbolo informativo na parte da frente do produto. A ideia é informar ao consumidor, de forma clara e simples, sobre o alto conteúdo de nutrientes que têm relevância para a saúde.
A lupa, aplicada no painel frontal superior, identificará o alto teor açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio, conforme o caso, quando a quantidade de um ou mais desses nutrientes em 100g ou 100ml do produto ultrapassar os limites estabelecidos pela Anvisa.
Esse símbolo deve seguir modelos definidos na IN 75/2020, conforme apresentado a seguir:
– As alegações nutricionais continuam sendo voluntárias. Alimentos que tenham a rotulagem nutricional frontal alertando sobre as quantidades de açúcar adicionado, gordura saturada ou sódio não podem ter alegações relacionadas a esses nutrientes. Além disso, nos produtos com rotulagem nutricional frontal, as alegações relacionadas a outros nutrientes não podem estar na parte superior do painel principal da embalagem.
Quando entra em vigor
– Produtos lançados a partir de 9 de outubro de 2022 já devem ter as embalagens adequadas às novas regras.
– Produtos já existentes no mercado têm até 9 de outubro de 2023, para realizar a adequação.
Há duas exceções
– Alimentos produzidos de forma artesanal, fabricados por agricultores familiares ou empreendedores familiares rurais, empreendimentos econômicos solidários, microempreendedores individuais, agroindústrias de pequeno porte e agroindústrias artesanais têm até 9 de outubro de 2024 para se adequar.
– Bebidas não alcoólicas vendidas em embalagens retornáveis precisam ter os rótulos adequados até 9 de outubro de 2025.
Benefícios ao consumidor
O objetivo da nova regulamentação é melhorar a clareza das informações nutricionais para os consumidores. Embora as informações nutricionais sejam extremamente importantes no momento de decisão de compra, há um perfil específico que geralmente dá mais atenção a isso: o consumidor de produtos saudáveis.
Mesmo em meio ao cenário econômico em que a prioridade em diversas categorias é o menor preço, produtos com atributos de saudabilidade (como os orgânicos, nutritivos e funcionais) representam oportunidade de aumentar as vendas. Segundo o estudo Varejo de alimentos: as seis grandes tendências para o setor em 2022 e nos próximos anos, desenvolvido pela consultoria McKinsey, 56% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por produtos com essas características. Ainda de acordo com o estudo, o mercado de alimentos saudáveis e que promovem bem-estar deve crescer a um ritmo de 9% ao ano no Brasil e chegar a um quinto do total de alimentos embalados em 2030.