Bebida vegetal: entenda as características de cada uma

Bebida vegetal: entenda as características de cada uma

O tradicional leite de vaca continua sendo o mais popular, mas há cada vez mais opções disponíveis na prateleira – e não estamos falando apenas das variedades como integral ou desnatado. Bebidas de origem vegetal que podem substituir o leite de origem animal cresceram 54% entre 2015 e 2020, segundo dados da Mintel.

Esse crescimento é puxado por dois fatores. Um deles é a preocupação crescente com a sustentabilidade, já que são produtos que exigem um uso menor de água e espaço na produção, além de emitir menos CO2. O outro é o surgimento de um novo tipo de consumidor: os flexitarianos. São pessoas que não trocaram completamente os produtos de origem animal, mas optaram por reduzir o consumo desse tipo de alimento. Hoje, 1/3 das pessoas se identificam com o termo.

No entanto, a realidade é que as bebidas vegetais não são meras substitutas do leite de vaca: as características são diferentes do leite animal e são distintas também entre si, dependendo dos vegetais dos quais são extraídas. Veja a seguir quais são as principais diferenças:

Leite de amêndoas

É rico em cálcio e em gordura “boa”, o que faz com que seja uma boa opção para dietas low carb. Como é cremoso, pode servir também como ingrediente para vitaminas de frutas. No entanto, pessoas que são alérgicas a nozes precisam procurar outras alternativas.

Leite de arroz

É naturalmente doce, rico em carboidratos e calórico, bom para pessoas que querem ganhar peso ou crianças que saíram da fase do aleitamento e não podem tomar leite animal. Os carboidratos, porém, são de digestão rápida e podem ser convertidos muito rapidamente em glicose, o que pode ser um motivo de preocupação para pessoas com diabetes.

Leite de aveia

O destaque aqui é a quantidade de fibras solúveis, que transformam o leite de aveia em uma opção interessante para pessoas com problemas intestinais ou colesterol alto. A mesma característica o torna bom para dar consistência a receitas. Atenção à quantidade de açúcares adicionados!

Leite da castanha-de-caju

Tem características parecidas com as do leite de amêndoas. Pessoas alérgicas à castanha também devem evitar a bebida.

Leite de coco

É muito usado para cozinhar, tanto em preparações doces quanto em receitas salgadas. O leite de coco é naturalmente doce e pode ser uma boa opção para quem quer emagrecer: é pobre em carboidratos e tem cerca de metade das calorias do leite integral.

Leite de ervilha

Feito com ervilhas amarelas, é rico em proteínas e, se não tiver adição de açúcar, também tem metade das calorias do leite integral. A textura tem cremosidade parecida com a do leite de vaca.

Leite de soja

Entre as alternativas ao leite de vaca, é o mais conhecido e costuma ter preços mais acessíveis. É rico em proteínas e tem textura parecida com a do leite de origem animal, e por isso é usado como substituto tanto para beber quanto na culinária. Pode ser enriquecido com cálcio e vitaminas A e D e, assim, se tornar comparável ao leite de vaca em características nutricionais. Os contras aqui são a quantidade de açúcares que podem ser adicionados e o fato de que pessoas alérgicas à soja também não podem consumir a bebida. Além disso, a chegada de outras opções tem feito com que o leite de soja perca espaço.

Enquanto nenhuma das bebidas vegetais é exatamente igual ao leite de vaca, a variedade disponível aumenta as chances de que cada pessoa possa encontrar a melhor alternativa para o seu consumo. Como as bases vegetais têm características diferentes, muitos shoppers são leais aos tipos que consomem e não trocarão facilmente por outro – por isso, é importante que a loja ofereça todas as opções e, assim, não perca nenhuma venda.

Além das bases distintas, os produtos também têm diferenças entre os tipos de consumo e os consumidores aos quais são direcionados. Há opções com adição de cacau, há embalagens para consumo individual e até mesmo produtos de base vegetal feitos para o público infantil. Eles podem ser consumidos sozinhos, mas também podem combinar com um cafezinho ou com cereais e podem funcionar bem em vitaminas e shakes ou em receitas mais elaboradas. Fique atento a essas diferenças para direcionar o produto correto a cada tipo de shopper.

Fontes:
O Globo
UOL

Ferramentas do Portal GC agora atendem outras categorias

Ferramentas do Portal GC agora atendem outras categorias

Expansão das funções de revisão de sortimento e planograma é resultado da integração entre áreas da Danone

Organizar e gerenciar o seu PDV acaba de ficar mais fácil: as ferramentas de sortimento e de planograma, que você já acessava pelo Portal GC para ajudar nas suas vendas de Iogurtes, agora também estão disponíveis para a categoria de Leites e Bebidas Vegetais. Você pode usá-las para gerenciar leite integral, desnatado, semidesnatado, zero lactose, fortificados/especiais, achocolatados, proteicos e bebidas vegetais.

Por que aconteceu essa mudança na ferramenta de sortimentos e de planograma?

Porque a Danone passa por uma mudança em sua maneira de trabalhar e está unificando suas três unidades de negócios: EDP (que são os lácteos e produtos de origem vegetal), Águas e Nutrição Especializada. Com todas as áreas trabalhando de maneira integrada, a empresa ficará mais ágil. Para quem trabalha com a Danone, essa integração significará passar a lidar com uma empresa só, em vez das três atuais.

O Portal GC vai ter mais novidades por conta disso?

Sim! Em linha com a integração das áreas da empresa, as ferramentas também passarão a funcionar para as categorias de Águas e de Nutrição Especializada, tanto adulta quanto infantil. Isso deve acontecer ainda no primeiro semestre de 2022. Para saber mais sobre o processo de integração das áreas de negócio da Danone, clique aqui e leia a entrevista que nosso CEO Edson Higo deu à revista Exame em dezembro.

Quais são as tendências do setor de iogurtes para 2022?

Quais são as tendências do setor de iogurtes para 2022?

Janeiro chegou, mas a situação atual ainda é a mesma do ano passado: incerteza. É o terceiro ano da pandemia, além de estarmos passando por uma crise econômica em que a inflação marca presença. Como o setor de lácteos pode encontrar um caminho para passar bem por tudo isso? Veja aqui quais podem ser as apostas mais certeiras para crescer no mercado.

Marcas confiáveis

Segundo pesquisas feitas pela Kantar e pela Mintel em 2021, enquanto tenta equilibrar seu orçamento, o consumidor brasileiro prioriza produtos de grandes marcas. Uma boa estratégia é ativar esse tipo de produto em espaços de destaque para impulsionar as vendas. Dica extra: produtos indulgentes (sobremesas, chocolates, biscoitos e bolachas, entre muitos outros, também estão em alta até o momento.

Maior valor

Aqui vale a explicação de que valor é diferente de preço: valor é o benefício que o shopper percebe no produto, enquanto preço é o que ele paga.

Nos segmentos em que o preço mais baixo é importante, o cenário em que o comprador está com menos dinheiro no bolso significa retração. No entanto, produtos que oferecem mais valor acabam chamando atenção. Fique atento a produtos percebidos como saudáveis, como os funcionais, lights, zero lactose, e sobremesas com baixo teor de açúcares: o consumidor está disposto a pagar mais por alimentos que acredita fazer bem à saúde.

Uma outra pesquisa, feita pela Mintel em 2020, indica que iogurtes com alto teor de proteínas também são uma boa pedida: o Brasil é o segundo país com maior número de academias no mundo, e o mercado de suplementos cresce mais de 12% ao ano. Também merecem destaque os probióticos, cuja procura aumentou 48% no Brasil entre 2020 e 2021, e alimentos que ajudem no bom funcionamento do sistema imunológico.

Maior frequência

A pandemia ainda não chegou ao fim e, conforme o número de casos de COVID-19 aumenta ou diminui, as restrições à circulação de pessoas podem ficar mais ou menos intensas. No entanto, especialistas apostam que a pior fase parece ter ficado para trás, o que pode indicar uma tendência de aumento na frequência de visita à loja pelo shopper. Esse movimento terá mais força com exposições diferenciadas e pontos extras bem posicionados como dito acima.

A maior mobilidade das pessoas também significa que é o momento de investir em produtos “on the go”, cuja ocasião de consumo fora de casa combine com essa vida mais ativa, como o lanche na academia ou no trabalho. Se o cenário se mostra desafiador mais uma vez, é hora de prestar atenção aos tipos de produtos que estão em alta. Além de ficar atento às dicas acima, monitore com atenção o que tem mais saída no seu ponto de venda, o fluxo e frequência de visita do shopper, para planejar seu sortimento de acordo.

O impacto da ruptura de estoque no mercado varejista

O impacto da ruptura de estoque no mercado varejista

Em meio à pandemia de COVID-19, a falta de produtos nas prateleiras tem se tornado um problema cada vez maior em lojas de todo o Brasil

Com o distanciamento social, as idas aos mercados tornaram-se menos frequentes e o comprador espera encontrar tudo o que precisa ao se deslocar às lojas; principalmente itens básicos, como ovos e leite. Com menos idas ao mercado, é mais frustrante não encontrar algum produto que estava na lista de compras – essa falta de estoque é a chamada “ruptura”.

De acordo com a Neogrid, empresa especializada em soluções de gestão de cadeia de suprimentos, o leite longa vida liderou o ranking de produtos em falta nos estoques em 2020, atingindo a casa dos 20,32% – quanto maior o número, mais produtos em falta. Em maio de 2021, chegou a 21,53%. A princípio, esse dado pode não dizer muito, mas o que ele representa para o lojista de forma prática?

Consequências da ruptura

O shopper que não encontra aquilo que busca em sua ida ao mercado terá uma experiência inferior à que esperava, o que pode levar a prejuízos de várias formas: ele pode optar por outras marcas, desistir de adquirir o item ou até mesmo escolher realizar a compra em outro estabelecimento.

É por isso que a ruptura vai muito além de uma simples falta de atenção. Ela é resultado de alguma questão na cadeia logística e pode ser causada por problemas em qualquer ponto do caminho entre a produção e a prateleira. Se o lojista identificou esse fato em seu estabelecimento, há oportunidade de revisar a distribuição com seu fornecedor emergencialmente, e atuar em seguida com planos preventivos.

Estratégia no centro do negócio

Uma boa maneira de evitar a ruptura é estudar seus dados de sell-out para traçar o perfil do seu shopper de acordo com seu poder de compra, sua frequência, sua confiabilidade, como cada região se comporta etc. Assim, gôndolas podem ser abastecidas de forma estratégica para captar a atenção daquele cliente específico, visando suas necessidades com os produtos corretos. Atenção para a quantidade de produtos na gôndola: isso também faz parte do que você tem em estoque e deve ser levado em consideração para evitar a ruptura.

Além disso, aqui no portal Danone GC você encontra uma ferramenta de sortimento para se planejar, evitar essas rupturas, ter sempre o produto certo em sua loja e estar sempre em dia com as compras para seu estoque, fidelizando seus clientes com o volume ideal, sem falta ou excesso de produtos. Para acessá-la, basta clicar aqui!

Fontes: https://www.milkpoint.com.br/noticias-e-mercado/giro-noticias/supermercados-nao-resolveram-problemas-de-ruptura-desde-inicio-da-pandemia-219313/

https://exame.com/negocios/de-leite-a-rum-os-produtos-que-mais-faltam-na-prateleira-do-mercado/

https://neogrid.com/br/blog/o-que-e-ruptura-de-estoque-e-como-evita-la

https://www.infovarejo.com.br/o-que-sao-rupturas-e-como-evitar/

A reinvenção do Hortifruti

A reinvenção do Hortifruti

Em cenário desafiador no mercado doméstico, setor encontra espaço para crescer com pedidos online

Inflação, desemprego, restrições de circulação de pessoas: 2021 não foi um ano fácil. Para o setor de hortifruti, parte da saída foi aproveitar o dólar alto e partir para as exportações com faturamento recorde; no mercado doméstico, o aumento dos preços e a diminuição da renda dos consumidores dificultaram desempenho parecido. No entanto, uma forma de comprar esses produtos conseguiu destaque: o e-commerce.

Segundo uma pesquisa feita pela Linx, empresa de tecnologia para varejo, e pela Mercadapp, plataforma de e-commerce para mercados, frutas e legumes lideram o número de pedidos online em supermercados – foram mais de 550 mil entre março de 2020 e julho de 2021. Isso aponta uma tendência que parece ter sido acelerada pela pandemia: o consumidor que prefere a comodidade de receber suas compras em casa.

Esses dados indicam também uma outra tendência: o crescimento do perfil de consumidor mais interessado na manutenção da própria saúde. Como você pode ver aqui, esse perfil que prioriza hábitos saudáveis está atento à alimentação, e frutas, legumes e verduras ocupam parte importante de seu prato. Essa importância do hortifruti foi antecipada pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU), que já havia designado 2021 como o “Ano Internacional das Frutas e Vegetais”, prevendo essa preocupação maior com a saúde e o bem-estar no ano seguinte àquele em que a COVID-19 se tornou pandêmica.

Unindo os dois insights, o Grupo Pão de Açúcar inaugurou, em outubro, o primeiro Pão de Açúcar Fresh, modelo de loja de tamanho intermediário (menor que o convencional, mas maior do que as Minuto Pão de Açúcar) que dá mais espaço para alimentos frescos e saudáveis. São lojas físicas que apostam numa retomada do consumo com o retorno à circulação normal de pessoas, mas que também viabilizam compras por WhatsApp ou pela plataforma James, com o delivery de produtos fresquinhos na casa do consumidor.

Para entender melhor como é possível aproveitar esse novo tipo de consumo, conte com o Portal GC. Você encontra dicas sobre canais digitais aqui, e já falamos sobre produtos para consumidores preocupados com a saúde aqui e aqui.