Páscoa 2022: dicas para atrair o shopper para sua loja

Páscoa 2022: dicas para atrair o shopper para sua loja

Em sintonia com o significado religioso de renascimento na data, a indústria de chocolate está confiante de que 2022 será melhor do que 2021

Na primeira Páscoa com o comércio reaberto desde o começo da pandemia, a expectativa é de superar os números de 2019. Essa é a perspectiva do setor de chocolates que, segundo pesquisa encomendada ao Instituto Kantar pela Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), produziu 511 mil toneladas entre janeiro e setembro de 2021, crescimento de 44% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Confira dicas para aproveitar a data e atrair o shopper para sua loja:

Seja criativo

Desenvolva uma estratégia específica nos seus canais digitais, incluindo as redes sociais. O alcance desses canais é grande e pode se converter em vendas diretamente pelo meio digital ou atrair os clientes para a sua loja física. No ponto de venda, invista na decoração e em materiais que ajudem o shopper a encontrar o que procura.

Na organização da loja, dê atenção extra às sobremesas, cujo desempenho costuma ser impulsionado pela data, algo que já foi potencializado por produtos especiais como o Danette com gotas de chocolate. Fique atento também aos tipos diferentes de consumidor: há espaço para os produtos com temática infantil, assim como há espaço para o shopper que procura produtos mais saudáveis, como os doces com menor adição de açúcar.

Faça promoções e conquiste pela embalagem

Faça as contas de qual é o valor médio gasto pelos seus clientes e veja se é possível oferecer brindes. O mais óbvio é o chocolate, mas outros mimos podem funcionar da mesma maneira, como itens que atraem as crianças. Também vale investir em embalagens caprichadas, tags personalizadas, tudo para atrair a atenção do cliente.

Conforme a data fica mais próxima, avalie a melhor forma de fazer promoções. Lembre-se que reduzir o preço pode causar confusão na percepção do shopper e prefira os packs virtuais (do tipo “leve 3 e pague 2”) e os packs cross, em que o desconto em um produto está condicionado à compra de um de outra categoria.

Fontes: Diário do Comércio | Sebrae

O que aconteceu com o varejo em 2021?

O que aconteceu com o varejo em 2021?

Contexto repleto de situações desafiadoras graças às fases distintas da pandemia, da inflação e do desemprego criaram um cenário incomum para o consumo. Veja como isso afetou o ano do mercado varejista.

A continuidade da pandemia e da crise econômica, cujas características mudaram ao longo do ano, desencadearam mudanças também no consumidor. O ano começou com uma nova onda de COVID-19 e maiores restrições, a renda média ficou menor a partir de junho e o desemprego cresceu. Além disso, a inflação chegou a dois dígitos em produtos como açúcar, ovos, carnes e café.

Mudança de marca

Segundo dados da ABRAS, essas dificuldades fizeram com que muitos consumidores trocassem as marcas que consomem por marcas mais baratas e que varejistas apostassem em marcas próprias. Em categorias que são consideradas commodities, as marcas de preço mais acessível ganharam uma fatia do mercado que antes estava reservado às marcas premium ou de preço mediano.

Em outras categorias, o efeito ampulheta se fez presente – isso é, crescimento dos produtos premium e de preço baixo, encolhendo o mercado dos de preço médio. Esse fenômeno aconteceu com iogurtes, conforme tabelas abaixo.

TIER MÉDIO – IOGURTES

202045,2%
202144,8%

Já as marcas premium sentiram o efeito inverso, com crescimento. Veja:

MARCAS PREMIUM

202036,9%
202137,7%

Alguns segmentos se comportaram de maneira distinta, com as marcas de preço médio mantendo uma proporção maior do mercado. Entre os leites, produtos de valor médio tinham 91,9% do mercado em 2020 e passaram a ter 91,6% em 2021. Essa variação foi compensada por um aumento discreto do mercado dos produtos premium.

Essas mudanças reforçam a importância de algumas coisas:

– Entender o seu público-alvo é a melhor maneira de atrair sua atenção, de acordo com os produtos que têm maior saída na sua loja.

– Com a inflação mais alta, as pessoas tendem a concentrar as compras no começo do mês. Fique atento aos desafios logísticos dessa demanda maior em alguns dias e evite rupturas. – Enquanto os consumidores também prestam maior atenção a o quê, onde e como compram, pensar em maneiras criativas de fazer promoções pode ser uma alternativa interessante para fidelizar os clientes.

Confira como aproveitar o Dia do Consumidor no seu PDV

Confira como aproveitar o Dia do Consumidor no seu PDV

Com o apelido de “Black Friday do primeiro semestre”, o dia 15 de março já conquistou espaço como data forte para o varejo

Criada em 1962 nos Estados Unidos, a data surgiu como “Dia Mundial dos Direitos do Consumidor” – mais um marco legal do que um dia de descontos. No Brasil, o dia 15 de março, Dia do Consumidor, começou a ser visto como uma data de promoções a partir de 2014 e tem crescido desde então. Principalmente no varejo, tem sido uma data importante para estreitar o relacionamento com os clientes, com promoções que chegam, muitas vezes, a descontos de até 80%.

Veja algumas considerações sobre o tipo de cliente que está atento aos descontos e qual é o tipo de compra que costumam fazer:

Itens de necessidade lideram nas intenções de compra

Segundo uma pesquisa recente*, 42% das pessoas tinham intenção de aproveitar a data para fazer compras e outros 42% ainda não sabiam. A maior parte do interesse tem a ver com itens de necessidade: 58% dos respondentes pretendiam comprar produtos dos quais precisam (como alimentação, higiene pessoal e limpeza) se encontrassem promoções atraentes. Mulheres são quase dois terços desse grupo, com destaque para o perfil de 50 anos ou mais e das classes A e B.

56% das pessoas também pretendiam aproveitar a data para comprar itens de desejo com menor preço; dentro desse recorte, homens (principalmente aqueles entre 16 e 29 anos, das classes A e B) são 59% dos compradores.

Além de itens necessários e dos supérfluos, as pessoas procuravam descontos na data por outras razões: 17% aproveitam o Dia do Consumidor para substituir itens antigos por versões mais modernas, 16% compram presentes (para uma data próxima ou mais distante) e 14% aproveitam os preços mais baixos para estocar itens que usam com maior frequência.

PDVs físicos e digitais

Tanto os pontos de venda físicos quanto os digitais têm vez: 38% das pessoas planejavam fazer compras pelos sites das lojas, além de 18% que pretendiam usar o app de cada lojista e de 7% que fariam compras por redes sociais como Facebook, Instagram e Whatsapp. No entanto, 9% das pessoas responderam que comprariam apenas nas lojas físicas, mas 28% devem comprar tanto na loja quanto no site.

Pesquisa de preço

O valor médio que cada consumidor pretendia gastar na data era incerto. Um terço ainda não sabia quanto gastaria e outros 36% não deveriam passar dos 300 reais. Somente 10% das pessoas que responderam pretendiam gastar mais do que R$ 1.000 em compras na data. Para economizar, as pessoas costumam começar a monitorar os preços com antecedência: 26% começam a pesquisar um mês antes, e outros 28% acompanham as variações a partir de 15 dias antes da data.

Aproveite essa data para planejar suas promoções de acordo com o perfil do shopper na sua loja – e lembre-se de que promocionar não significa apenas abaixar o preço.

*Fonte: pesquisa feita por All iN, Social Miner, Opinion Box e Bornlogic com mais de 1.100 brasileiros em fevereiro de 2022.

O que o consumidor de produtos saudáveis procura?

O que o consumidor de produtos saudáveis procura?

Quem está tentando mudar hábitos alimentares costuma se preocupar com várias características dos produtos que consome. Veja aspectos importantes para esses consumidores

Você já viu aqui que existem pessoas preocupadas com um estilo de vida mais saudável e que elas estão atentas aos hábitos alimentares. No entanto, esse grupo não presta atenção apenas às informações nutricionais dos produtos que consomem.

Marca conhecida

Segundo estudos internos da Danone, a marca importa: ser o “escolhido da família” é o fator que mais contribui para o aumento do consumo de um produto.  25% dos consumidores de bebidas à base de soja, por exemplo, não abrem mão de comprar sua marca favorita independentemente do preço, e outros 57% têm um grupo de marcas preferidas e selecionam, entre elas, a que está com menor preço ou em promoção no momento. Isso significa que 82% das pessoas não estão dispostas a comprar uma marca diferente das habituais – essa preferência é a mesma que aparece entre consumidores de refrigerantes.

Mesmo na categoria com a maior proporção de pessoas que não se importam com a marca – água com gás –, um total de 69% dos consumidores compra sempre da mesma marca ou de alguma das favoritas, mesmo que existam alternativas com menor preço.

Embalagens

A percepção de que uma embalagem é mais saudável pode pesar na hora da compra, assim como o entendimento de que a embalagem garante melhor sabor ao produto e de que não agride o meio ambiente, por ser reciclável ou reutilizável, faz com que o produto ganhe pontos entre consumidores desse perfil. Nesse perfil, 62% dos consumidores entendem que embalagens de vidro são as mais saudáveis, seguidas pelas caixinhas Tetra Pak. O vidro lidera pela manutenção do sabor; por sua vez, a Tetra Pak causa menos poluição, tem pouca chance de contaminação e não deixar entrar luz, o que ajudaria a preservar o produto.

Comportamentos do consumidor saudável – principais aprendizados*

– As pessoas entendem que há 3 pilares para ser saudável: os aspectos físicos (cuidar do corpo e da alimentação), os aspectos mentais (buscar a felicidade) e os aspectos sociais (cultivar boas relações interpessoais).

– Embora os três pilares sejam considerados importantes, o físico é o menos valorizado entre as pessoas que participaram do estudo interno.

– A busca por equilíbrio não se restringe a uma alimentação balanceada. A preocupação com o equilíbrio também importa na balança entre bem-estar físico e bem-estar mental, e entre vida pessoal e vida profissional.

– 48% das pessoas dizem se alimentar de forma saudável, mas mesmo entre os outros 52% existe a preocupação com quais alimentos e bebidas consomem.

– Essas pessoas procuram por produtos com vitaminas e ingredientes que fazem bem à saúde, como probióticos. Por outro lado, procuram reduzir o consumo de ingredientes que fazem mal.

– Entendem que ainda é difícil encontrar produtos saudáveis em qualquer lugar. No entanto, isso não os impede de procurar se alimentar de maneira saudável mesmo fora de casa.

– Esse tipo de consumidor está disposto a pagar mais por produtos que atendem suas demandas nutricionais.

*Estudo interno, online, com cerca de 980 pessoas de todo o país (homens e mulheres acima de 18 anos).

Tenha essas informações em mente ao planejar a disposição das gôndolas de produtos saudáveis na sua loja. Não se esqueça da dupla exposição dos produtos que podem aparecer em mais de um lugar e, sempre que possível, aproxime os itens que serão consumidos na mesma ocasião.