Quais são as tendências do setor de iogurtes para 2022?

Quais são as tendências do setor de iogurtes para 2022?

Janeiro chegou, mas a situação atual ainda é a mesma do ano passado: incerteza. É o terceiro ano da pandemia, além de estarmos passando por uma crise econômica em que a inflação marca presença. Como o setor de lácteos pode encontrar um caminho para passar bem por tudo isso? Veja aqui quais podem ser as apostas mais certeiras para crescer no mercado.

Marcas confiáveis

Segundo pesquisas feitas pela Kantar e pela Mintel em 2021, enquanto tenta equilibrar seu orçamento, o consumidor brasileiro prioriza produtos de grandes marcas. Uma boa estratégia é ativar esse tipo de produto em espaços de destaque para impulsionar as vendas. Dica extra: produtos indulgentes (sobremesas, chocolates, biscoitos e bolachas, entre muitos outros, também estão em alta até o momento.

Maior valor

Aqui vale a explicação de que valor é diferente de preço: valor é o benefício que o shopper percebe no produto, enquanto preço é o que ele paga.

Nos segmentos em que o preço mais baixo é importante, o cenário em que o comprador está com menos dinheiro no bolso significa retração. No entanto, produtos que oferecem mais valor acabam chamando atenção. Fique atento a produtos percebidos como saudáveis, como os funcionais, lights, zero lactose, e sobremesas com baixo teor de açúcares: o consumidor está disposto a pagar mais por alimentos que acredita fazer bem à saúde.

Uma outra pesquisa, feita pela Mintel em 2020, indica que iogurtes com alto teor de proteínas também são uma boa pedida: o Brasil é o segundo país com maior número de academias no mundo, e o mercado de suplementos cresce mais de 12% ao ano. Também merecem destaque os probióticos, cuja procura aumentou 48% no Brasil entre 2020 e 2021, e alimentos que ajudem no bom funcionamento do sistema imunológico.

Maior frequência

A pandemia ainda não chegou ao fim e, conforme o número de casos de COVID-19 aumenta ou diminui, as restrições à circulação de pessoas podem ficar mais ou menos intensas. No entanto, especialistas apostam que a pior fase parece ter ficado para trás, o que pode indicar uma tendência de aumento na frequência de visita à loja pelo shopper. Esse movimento terá mais força com exposições diferenciadas e pontos extras bem posicionados como dito acima.

A maior mobilidade das pessoas também significa que é o momento de investir em produtos “on the go”, cuja ocasião de consumo fora de casa combine com essa vida mais ativa, como o lanche na academia ou no trabalho. Se o cenário se mostra desafiador mais uma vez, é hora de prestar atenção aos tipos de produtos que estão em alta. Além de ficar atento às dicas acima, monitore com atenção o que tem mais saída no seu ponto de venda, o fluxo e frequência de visita do shopper, para planejar seu sortimento de acordo.

O impacto da ruptura de estoque no mercado varejista

O impacto da ruptura de estoque no mercado varejista

Em meio à pandemia de COVID-19, a falta de produtos nas prateleiras tem se tornado um problema cada vez maior em lojas de todo o Brasil

Com o distanciamento social, as idas aos mercados tornaram-se menos frequentes e o comprador espera encontrar tudo o que precisa ao se deslocar às lojas; principalmente itens básicos, como ovos e leite. Com menos idas ao mercado, é mais frustrante não encontrar algum produto que estava na lista de compras – essa falta de estoque é a chamada “ruptura”.

De acordo com a Neogrid, empresa especializada em soluções de gestão de cadeia de suprimentos, o leite longa vida liderou o ranking de produtos em falta nos estoques em 2020, atingindo a casa dos 20,32% – quanto maior o número, mais produtos em falta. Em maio de 2021, chegou a 21,53%. A princípio, esse dado pode não dizer muito, mas o que ele representa para o lojista de forma prática?

Consequências da ruptura

O shopper que não encontra aquilo que busca em sua ida ao mercado terá uma experiência inferior à que esperava, o que pode levar a prejuízos de várias formas: ele pode optar por outras marcas, desistir de adquirir o item ou até mesmo escolher realizar a compra em outro estabelecimento.

É por isso que a ruptura vai muito além de uma simples falta de atenção. Ela é resultado de alguma questão na cadeia logística e pode ser causada por problemas em qualquer ponto do caminho entre a produção e a prateleira. Se o lojista identificou esse fato em seu estabelecimento, há oportunidade de revisar a distribuição com seu fornecedor emergencialmente, e atuar em seguida com planos preventivos.

Estratégia no centro do negócio

Uma boa maneira de evitar a ruptura é estudar seus dados de sell-out para traçar o perfil do seu shopper de acordo com seu poder de compra, sua frequência, sua confiabilidade, como cada região se comporta etc. Assim, gôndolas podem ser abastecidas de forma estratégica para captar a atenção daquele cliente específico, visando suas necessidades com os produtos corretos. Atenção para a quantidade de produtos na gôndola: isso também faz parte do que você tem em estoque e deve ser levado em consideração para evitar a ruptura.

Além disso, aqui no portal Danone GC você encontra uma ferramenta de sortimento para se planejar, evitar essas rupturas, ter sempre o produto certo em sua loja e estar sempre em dia com as compras para seu estoque, fidelizando seus clientes com o volume ideal, sem falta ou excesso de produtos. Para acessá-la, basta clicar aqui!

Fontes: https://www.milkpoint.com.br/noticias-e-mercado/giro-noticias/supermercados-nao-resolveram-problemas-de-ruptura-desde-inicio-da-pandemia-219313/

https://exame.com/negocios/de-leite-a-rum-os-produtos-que-mais-faltam-na-prateleira-do-mercado/

https://neogrid.com/br/blog/o-que-e-ruptura-de-estoque-e-como-evita-la

https://www.infovarejo.com.br/o-que-sao-rupturas-e-como-evitar/

A reinvenção do Hortifruti

A reinvenção do Hortifruti

Em cenário desafiador no mercado doméstico, setor encontra espaço para crescer com pedidos online

Inflação, desemprego, restrições de circulação de pessoas: 2021 não foi um ano fácil. Para o setor de hortifruti, parte da saída foi aproveitar o dólar alto e partir para as exportações com faturamento recorde; no mercado doméstico, o aumento dos preços e a diminuição da renda dos consumidores dificultaram desempenho parecido. No entanto, uma forma de comprar esses produtos conseguiu destaque: o e-commerce.

Segundo uma pesquisa feita pela Linx, empresa de tecnologia para varejo, e pela Mercadapp, plataforma de e-commerce para mercados, frutas e legumes lideram o número de pedidos online em supermercados – foram mais de 550 mil entre março de 2020 e julho de 2021. Isso aponta uma tendência que parece ter sido acelerada pela pandemia: o consumidor que prefere a comodidade de receber suas compras em casa.

Esses dados indicam também uma outra tendência: o crescimento do perfil de consumidor mais interessado na manutenção da própria saúde. Como você pode ver aqui, esse perfil que prioriza hábitos saudáveis está atento à alimentação, e frutas, legumes e verduras ocupam parte importante de seu prato. Essa importância do hortifruti foi antecipada pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU), que já havia designado 2021 como o “Ano Internacional das Frutas e Vegetais”, prevendo essa preocupação maior com a saúde e o bem-estar no ano seguinte àquele em que a COVID-19 se tornou pandêmica.

Unindo os dois insights, o Grupo Pão de Açúcar inaugurou, em outubro, o primeiro Pão de Açúcar Fresh, modelo de loja de tamanho intermediário (menor que o convencional, mas maior do que as Minuto Pão de Açúcar) que dá mais espaço para alimentos frescos e saudáveis. São lojas físicas que apostam numa retomada do consumo com o retorno à circulação normal de pessoas, mas que também viabilizam compras por WhatsApp ou pela plataforma James, com o delivery de produtos fresquinhos na casa do consumidor.

Para entender melhor como é possível aproveitar esse novo tipo de consumo, conte com o Portal GC. Você encontra dicas sobre canais digitais aqui, e já falamos sobre produtos para consumidores preocupados com a saúde aqui e aqui.

Vendas durante o verão: dicas para destacar os seus produtos

Vendas durante o verão: dicas para destacar os seus produtos

Iogurte está entre os produtos cujas vendas aumentam na estação mais quente do ano

Em casa ou viajando, as pessoas costumam consumir mais bebidas e alimentos mais leves ou refrescantes quando o verão chega trazendo o calor. São vários produtos que geram boas vendas na estação mais quente do ano – em uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) em 2020, cervejas e sorvetes crescem de maneira mais pronunciada (14,3% e 11,9%, respectivamente). No entanto, o setor de iogurtes não fica muito atrás: suas vendas aumentam 9,9% durante o verão.

Para aproveitar as oportunidades da estação, listamos algumas dicas que ajudarão a aumentar as suas vendas no período. Confira:

Garanta uma boa variedade de produtos
Diferentemente do Dia das Crianças, a estação do ano é um tipo de evento sazonal que tem efeito parecido em todos os públicos. Por isso, é importante que exista uma grande variedade de produtos para atender os diferentes consumidores. Garantir o sortimento de marcas e sabores, por exemplo, faz toda a diferença.

Invista na sinalização de produtos
Você pode até ter uma boa variedade de produtos, mas isso adianta muito pouco se as pessoas não encontrarem o que querem. Veja qual é a melhor forma de expor os produtos e quais materiais podem ajudar seus clientes a encontrar os produtos que desejam.

Produtos relacionados a saúde
Além de quem sempre cuida da saúde, as pessoas que estão mantendo (ou começando) seu “projeto verão” procuram por produtos naturais e que remetem a um estilo de vida saudável. Com a variedade de iogurtes disponível, é possível chamar a atenção de todos os clientes.

Fonte:
https://static.abras.com.br/pdf/pesquisa_verao21.pdf

Busca por hábitos saudáveis define perfil de consumo

Busca por hábitos saudáveis define perfil de consumo

As pessoas têm prestado mais atenção à alimentação e pretendem mudar hábitos que podem prejudicar a saúde. Veja mais sobre essa tendência

Se preocupar com a saúde e o bem-estar significa mudar hábitos que podem conflitar com esse estilo de vida. A alimentação é um deles: quem está atento à própria saúde também está atento ao que come. Conforme aponta uma pesquisa interna, 48% das pessoas dizem ter uma alimentação saudável, e mesmo os 52% restantes dizem se preocupar com os alimentos e bebidas que consomem.

Frutas, verduras, legumes, carnes e laticínios costumam fazer parte do cardápio desses consumidores, embora produtos industrializados também apareçam no prato. Via de regra, o que esse perfil procura são alimentos e bebidas ricos em vitaminas e ingredientes benéficos à saúde, ao mesmo tempo em que buscam reduzir o consumo excessivo de ingredientes maléficos, como gordura trans, sódio e conservantes. Qualidades como “saudável” e “nutritivo” figuram junto com “prazeroso” e “favorito da família” entre os 10 principais motivos para o aumento do consumo segundo as pesquisas Kantar Consumer Insights Q2/21 e Mintel 2021.

Para ter acesso a produtos que agregam essas características, a maioria das pessoas está disposta a pagar mais caro por produtos de melhor qualidade: 66% pagariam um pouco a mais por alimentos mais saudáveis e 12% pagariam muito mais.

Nos próximos meses, o Portal GC explorará essa tendência de forma mais detalhada. Você verá que, para um consumidor exigente como esse, cada detalhe é importante, desde a marca até o tipo de embalagem. Aguarde!